Luxemburgo está pressionado. E tem consciência disso. O tom usado
pelo treinador na entrevista coletiva concedida nesta manhã no Estádio
Olímpico evidencia essa situação.
Confirmado como o ainda técnico do Grêmio, mesmo apesar da eliminação
no Gauchão e, recentemente na Libertadores, o comandante garante que em
momento algum se sentiu ameaçado. Teve a certeza por conta do
posicionamento do presidente Fábio Koff.
- Momento algum ouvi o presidente falar que tinha dúvida (sobre minha
permanência) - disse. - Após a derrota, para quem gosta de ganhar é
doído. Esse fim de semana fiquei com a família. Fiquei chateado com as
notícias, as cobranças são maiores assim. Mas tenho experiência, é uma
equipe sem ganhar competição há muito tempo. Mas sempre passei por isso.
Vejo como normal as cobranças - completou.
- O grupo é forte, vamos disputar o Campeonato Brasileiro como um dos
candidatos. É essa a cobrança. E a Copa do Brasil para adquirir o
direito de Libertadores. Nada do que aconteceu foge à rotina do futebol.
Nunca vi nenhuma dúvida, isso surgiu na imprensa. Em momento algum me
foi falado essa possibilidade. Agora é tocar o barco.
Sobre as pressões internas e externas para a sua demissão, o técnico encara com normalidade.
- Normal como é o futebol, faz parte da cultura do futebol
brasileiro. É cultural as reclamações, pessoas próximas ao presidente,
dirigente.
Luxa tem a chance de iniciar com o pé direito o Brasileirão. No
domingo, 16h, a equipe estreia com o Náutico, no Estádio Alfredo Jaconi.
Até a parada para a Copa das Conferderações, serão cinco partidas. E
nesta competição, o comandante vê o Grêmio com grandes chances de
conquista.
- O Grêmio entra como favorito no Brasileirão. Não só no Brasileirão, Copa do Brasil também - disse.
(fonte: ZHESPORTE)
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